Área Restrita
Localizada na Bahia, um dos estados mais turísticos do Brasil, a Ilha de Boipeba é reduto de natureza exuberante no Arquipélago de Tinharé. Toda rusticidade do local se deve à beleza dos mangues intocados, dos povoados simples e principalmente das praias de águas cristalinas, areias brancas e repletas de piscinas naturais.
O nome Boipeba tem suas raízes da língua tupi, de fato, “Mboi Pewa” significa “cobra chata”. A terminologia era usada pelos índios para se referir as tartarugas marinhas que enfeitavam o litoral do Arquipélago. Outro detalhe interessante também é que a região teve sua primeira vila, por volta de 1565, ou seja, o local também reserva parte da história do descobrimento do país.
Foto: Conexão 360 graus.
Mas o maior destaque da ilha, que fica entre o oceano e o Rio do Inferno, é o seu ambiente natural. Isso porque desde 1992, adotou-se uma política para conservar o lugar como Área de Proteção Ambiental, tanto, que hoje a região é um verdadeiro refúgio para quem prefere sossego e descanso ao invés da badalação dos balneários turísticos congestionados de visitantes.
Uma ideia bacana para conhecer a ilha é fazer um passeio de lancha ao redor de toda a ilha, trata se de um tour que começa pelas Praias da Boca, Tassamirim e Cueira para uma rápida visita. Depois o passeio segue pelas piscinas naturais da Praia de Moreré e segue pela Ponta dos Castelhanos, uma das principais áreas de mergulho na região.
O trajeto de lancha continua até “Cova da Onça”, em um local que quando a maré está baixa forma uma bancada de areia no meio do mar. O fim do passeio acontece quando o mar se encontra com o Rio do Inferno, onde é possível apreciar também o incrível entrelace dos mangues.
Foto: Conexão 360 graus.
Claro que depois desse passeio, a dica é voltar outro dia para os pontos que mais lhe chamaram a atenção. Uma dica, por exemplo, é aproveitar as piscinas naturais da Praia de Moreré. Durante a maré baixa, o turista tem o privilégio de nadar diante da exuberância de um verdadeiro aquário em alto mar.
Mas, sem dúvida uma das atividades que costuma ser uma da mais procuradas na ilha é o mergulho na Ponta dos Castelhanos. Isso porque os adeptos tanto do mergulho livre como de cilindro podem se deslumbrar com um rico ecossistema que permite a visualização de várias espécies de corais e da incrível biodiversidade de animais marinhos.
Como se não bastasse o mergulhador tem ainda a oportunidade de observar algumas embarcações naufragadas, inclusive à de um navio espanhol que ocorreu por volta de 1535 na entrada do Rio Catu.
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